Decisões estratégicas requerem que escolhas sejam feitas, e escolhas pressupõem que riscos sejam tomados.
Mas, como assumir risco sem que dúvidas venham a gerar tensão e provocar imobilismo administrativo ou mesmo precipitação gerencial?
Essas são questões presentes no dia a dia de muitos gestores que enfrentam dilemas na
administração de suas empresas. E quanto mais estratégicas forem as decisões a serem
tomadas, mais altos serão os riscos envolvidos e mais importantes serão as consequências
para a empresa, tanto para o bem quanto para o mal.
As estressantes dúvidas, infladas pelos riscos estratégicos, só poderão ser mitigadas por uma clara percepção de dois importantes fatores externos, que se antecipam a qualquer análise do ambiente interno da organização.
O primeiro deles é o claro conhecimento de quem é o cliente, de quais são suas
necessidades, dores e desejos. Não será possível definir o design de um produto ou serviço
sem esse conhecimento. Não saber qual é a real motivação que levará o consumidor a adquirir um produto ou comprar um serviço, compromete todo o seu processo de desenvolvimento.
O segundo é a inteligência competitiva. Não aquela restrita ao mapeamento da concorrência, de seus produtos e de seus serviços, mas uma inteligência competitiva que consiga antecipar os movimentos da concorrência, conseguindo antever os possíveis caminhos que os atuais e potenciais futuros concorrentes irão tomar. Assim como no caso dos clientes, também é fundamental entender quais são as motivações e os incentivos que movem aqueles que lutam por espaço em um mercado competitivo.
Colocar-se no lugar, tanto do cliente quanto do concorrente, ajuda a desenvolver
uma consciência empresarial que será muito útil na elaboração de um pensamento
estratégico consistente.
É na intersecção desses dois fatores fundamentais, revelação do cliente e antecipação dos
movimentos da concorrência, que reside a resposta para se atingir o crescimento do market share com aumento da lucratividade.
Conforme os conceitos da economia comportamental, as motivações dos clientes vão muito além das características e atributos dos produtos e serviços. Residem muitas das vezes nos aspectos sociais e emocionais que efetivamente orientam as decisões de compra. Da mesma forma, o mercado não se limita aos concorrentes diretos, ele na verdade, se abre para aqueles indiretos e improváveis, como Uber e Airbnb. Dessa forma, podemos concluir citando Clayton Christensen:
"Se não sabemos com quem estamos de fato concorrendo, como podemos esperar criar algo que os consumidores desejem contratar em detrimento de outras possíveis soluções?"
A Bizup, com seu diferenciado corpo de consultores, tem como propósito ajudar as empresas a desenvolver um sólido pensamento estratégico, que possibilite um correto posicionamento no mercado, gerando um crescimento consistente e uma efetiva otimização dos resultados.
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