top of page
Foto do escritorBizup Strategy

Desafios presentes e oportunidades futuras para incorporadoras e construtoras


A indústria da construção tem um papel expressivo no mundo. Seus números traduzem sua grandeza: são mais de US$ 10 trilhões em vendas; uma participação que chega a 13% do PIB mundial; uma geração de empregos que atinge 7% da população ativa; e uma previsão de vendas de mais de US$ 14 trilhões, até 2025. No Brasil, o setor movimenta cerca de 70 setores da economia, representa mais de 12% do PIB, gerando mais de 12 milhões de empregos e faturando mais de R$ 1 trilhão.


Sem dúvida, essa é uma indústria de porte que tem uma base sólida e uma estrutura cobiçável.


Com sua força, organização e profissionalismo, atravessou o período desafiador da pandemia, ao longo de 2020 e metade de 2021, apresentando uma invejável robustez, tanto em vendas quanto em lucratividade. Porém, desde o terceiro trimestre de 2021, novos desafios se apresentam. Fatores adversos, como o golpe inflacionário que levou o INCC acumulado em 12 meses, chegando a 13,84 % em dezembro do ano passado, a taxa Selic que fechou 2021 a 9,25%, e as dúvidas sobre os movimentos da política econômica impactaram negativamente no preço das ações das principais empresas do segmento de construção, chegando a uma queda de mais de 50% em alguns casos. Paralelamente a isso, uma nova dinâmica social tem surgido, onde núcleos familiares diversos, plurais e menos numerosos, têm convivido com uma população de mais idade (em 2040 a população de +65 irá superar os menores de 15). Soma-se a essa realidade, a demanda, gerada pela pandemia, por ambientes mais adequados ao home office, à sanitização, aos espaços gourmet e a automação predial.


Uma mudança tão acentuada no cenário externo, leva as empresas do setor a repensar

estratégias, rever políticas, redirecionar recursos e otimizar custos. O leque de opções

é extenso e abrangente. Possuímos desde de novas tecnologias (IOT, BIM, Drones, IA, BigData) até novos processos construtivos (LEAN e Modular), passando por novas parcerias

(Construtechs, Proptechs e Fintechs) e novas demandas globais (ESG). Um exemplo recente de solução construtiva que une redução de material, de custo e redução de emissão de carbono, foi desenvolvida pelo ETH, escola Politécnica de Zurique. Essa solução, conhecida como FoamWork, usa elementos de cofragem impressos em 3D feitos de espuma mineral reciclável para criar uma laje de concreto pré-moldada. Resultados preliminares mostram uma redução de 70% no uso de material e, se usada em escala, poderá ter impacto significativo na emissão de CO2.


Se corretamente escolhidas, agrupadas e aplicadas, essas soluções disponíveis podem

alavancar a produtividade em até 40% e reduzir custos em até 30%, gerando um aumento

significativo de competitividade, de vendas e de lucratividade.


Porém os desafios e oportunidades desse setor não se restringem ao atual mundo físico.

Na verdade, tem se expandido em uma velocidade impactante para o mundo virtual, com

a criação do Metaverso, das NFT (token não fungível), das criptomoedas e do blockchain.

A venda de terrenos NFT é um dos maiores êxitos dos projetos relacionados ao Metaverso.

Essas transações, na sua maioria, em criptomoeda Ethereum já superaram a cifra de

US$ 100 milhões, segundo a plataforma NonFungible. Investidores de porte como Softbank, LG Technology Ventures e Animoca Brands têm participado ativamente desse ambiente.


Como as incorporadoras irão explorar essa oportunidade e empreender nesse novo

ambiente, que tem um potencial ilimitado?


Portanto, podemos concluir que implementar novas estratégias e novas formas de gestão,

em um ambiente diverso, desafiador, muito mais dinâmico e disruptivo, é algo absolutamente necessário e urgente para as empresas do setor.


Porém, o ambiente interno das empresas, contaminado pela urgência do dia a dia, pressionado por resultados e pela demanda dos clientes, necessita de uma oxigenação e de um suporte externo que traga abordagem sistêmica, expertise, experiência e visão estratégica. Esse é o papel da Bizup, que está plenamente capacitada para viabilizar os planos de mudança e de redirecionamento estratégico das empresas, que são tão necessários nesse momento de forte transformação da indústria da construção.

55 visualizações0 comentário

Comments


bottom of page